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Zé Tepedino abre segunda exposição individual "Vento Corta" na Casa Triângulo


Zé Tepedino abre segunda exposição individual "Vento Corta" na Casa Triângulo

Mostra reúne, a partir de sábado, 29 de março, obras que remetem a bandeiras que tremulam ao vento


Obras de Zé Tepedino – Crédito: Eduardo Dall”Oglio - Cortesia Casa TriânguloImagens para a imprensa no link: https://drive.google.com/drive/folders/1pNBAq5xYQYBfO87FhEhlSrDKZtoVs8_k?usp=sharing

Segunda exposição individual do artista Zé Tepedino na Casa Triângulo será aberta neste sábado, 29 de março, a partir das 12h.A mostra “Vento Corta” reúne um conjunto de obras recentes que exploram diferentes materialidades, escalas e ritmos, construindo sistemas poéticos em constante diálogo. Elementos corriqueiros se aproximam e se repetem, mas nunca de maneira idêntica.

Muitos trabalhos são atravessados tanto pela ideia de vento - como nas obras com bandeiras - quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente.

Assim como o vento, quase invisível, a mostra se revela na relação com o tempo, afirmando sua presença no instante e na memória.

“O vento é sutil, muitas vezes imperceptível, assim como muitos dos materiais com os quais escolho trabalhar. No entanto, pela repetição de gestos simples, esses materiais ganham presença e se afirmam no corte—uma marca física e evidente”, explica Tepedino.

Sua arte inspira o poema escrito pelo artista, e que recebe o mesmo título da exposição:

VENTO CORTA(Zé Tepedino)

Uma neblina muda a paisagem

Após um dia de chuva, como goteira, vento corta.

Toda noite senhores por trás dos seus baralhos, acumulam notas sobre o tempo.

 

Vento atravessa o horizonte, que insiste em se levantar e vestir as mesmas roupas.

 

O tempo é braço direito, mas sem ele, vento é manso, brisa, rajada, um golpe do ar.

Quinas parecem dividir, mas o que há de macio acolhe.

Reunidas numa disposição comandada por frestas, ondas ganham luz.

Duras, congelam o barulho de ventilador.

 

Uma esquina visita outra cidade, que como um braço engessado decide levar apenas o que o corpo lembra.

Enquanto a janela fechava, se despediram. E lá dentro, aos poucos, tudo foi reencontrando seu novo lugar.

 

SOBRE O ARTISTA

Zé Tepedino nasceu no Rio de Janeiro (1990) onde vive e trabalha. É Bacharel em Comunicação Visual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e frequentou o Atelier Novo Mundo, sob orientação de Charles Watson (2016).Dentre as exposições individuais destacam-se: Marina, curadoria de Amanda Abi Khalil, Gallery Isabelle, Dubai, Emirados Árabes Unidos; Fresta, curadoria de Domenico de Chirico, ABC-Arte, Gênova e Milão, Itália (2024); Segurando um espelho tentei te mostrar o amanhã, Studio OM Art, Rio de Janeiro, Brasil; Tudo é a forma que fala, ensaio crítico de Kiki Mazzucchelli, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2023); e O Raio Verde, curadoria de Julie Dumont, ZSenne Art Lab, Bruxelas, Bélgica (2022).

Participou também de diversas mostras coletivas, algumas aqui selecionadas: Meu Quintal é Maior que o Mundo, curadoria de Priscyla Gomes, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2025); Ainda Viva, curadoria de Bruna Costa e Paula Borghi, Galeria do Parque – Casa de Cultura do Parque, São Paulo, Brasil; Miolo, curadoria de Tainan Cabral, Cavalo, Rio de Janeiro, Brasil; A Fonte Deságua na Floresta, curadoria de Paula Borghi, Residência Fonte, São Paulo, Brasil, dentre outras.

 

SERVIÇO:

Exposição individual: Zé Tepedino - “Vento Corta”

Período expositivo: 29 de março a 10 de maio

Abertura: 29 de março – 12h às 17h

Local: Casa Triângulo

Endereço: Rua Estados Unidos, 1324, Jardins – São Paulo-SP

Horários: Terça a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 17h

Telefone: +55 11 3167-5621

Entrada gratuita

Instagram: @casatriangulo


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