"Twisters": um filme como seus tornados - fraco e sem emoção
Recentemente, aproveitei meu horário de almoço para assistir "Twisters", um filme que, apesar de ser uma continuação de um grande sucesso da minha adolescência, não gerou muita expectativa em mim. Infelizmente, minhas baixas expectativas foram confirmadas.
O primeiro "Twister" trouxe a novidade e a emoção de ver pessoas enfrentando tornados de frente, uma experiência inédita na época. Contudo, "Twisters" falha em trazer qualquer inovação. O filme é superficial em todos os aspectos: na história, nas emoções e nos personagens.
A trama gira em torno de uma garota que estuda uma forma de dissipar tornados para salvar vidas. Após um teste fracassado que resulta na morte de dois amigos, ela fica traumatizada. Cinco anos depois, ela é procurada por outro sobrevivente do primeiro tornado para ajudá-lo a estudar tornados e "salvar vidas". A partir daí, a história se desenvolve de maneira previsível e sem profundidade.
Os protagonistas se deparam com um grupo de caçadores de tornados que fazem vídeos para a internet. Enquanto eles tentam estudar os tornados, a garota descobre que a empresa para a qual trabalha está interessada apenas em comprar terrenos devastados pelos tornados, ao contrário do grupo de caçadores que se preocupa genuinamente com as vítimas. Esse é o "plot twist" do filme, que se revela fraco e sem impacto.
O clímax do filme ocorre quando um grande tornado ameaça destruir uma cidade. Milagrosamente, a protagonista consegue aprimorar seu experimento e dissipa o tornado a tempo de salvar todos. Essa reviravolta parece forçada e não convence.
Em resumo, "Twisters" é um filme que não emociona, não diverte e, por vezes, chega a ser brega. Falta inovação e energia, resultando em uma continuação desinteressante do primeiro filme. A única conexão com o original é que a protagonista do primeiro filme é a mãe da garota principal nesta sequência, o que não é suficiente para salvar o filme da mediocridade.
NOTA: 👎👎👎👎👍
Comments