Série completa Dobradiça Entrevista está disponível no Youtube após lançamento do último episódio com Yuri Fidelis
Pode entrar, fica à vontade!
Mesmo fechado há 10 anos, o Teatro Helena Barcelos, do Departamento de Cênicas da UnB, foi o palco do nosso último episódio da temporada, trazendo uma conversa profunda sobre arte com o ator, diretor, dramaturgo e pesquisador do departamento de cênicas da UnB, Yuri Fidelis. Yuri, conhecido por sua profunda exploração dos temas da tragédia e do terror, além de sua abordagem inovadora de personagens mítico-trágicos, como Antígona, trouxe uma perspectiva rica e envolvente à nossa conversa.
Durante o episódio, Yuri discutiu a potência da tragédia no teatro, a evocação de personagens clássicos e a estilização das violências no imaginário contemporâneo. A conversa também explorou o impacto da dimensão sonora nas produções cênicas e como as artes cênicas estão se adaptando às novas dinâmicas de convivência na sociedade atual. Confira clicando abaixo:
A Dobradiça Entrevista traz para o público conversas descontraídas e performances artísticas a partir de pessoas importantes para a cidade de Brasília e busca descobrir, do ponto de vista delas, qual o espaço, onde vivemos, que é partilhada a arte. Entre acadêmicos, DJs, artistas e lideranças, o programa entretém e ao mesmo tempo aprofunda esse diálogo.
No Dobradiça Entrevista, conversamos com uma série de personalidades que trouxeram perspectivas únicas em seus respectivos campos. Victor Rodrigues, compositor e multi-instrumentista, detalhou sua jornada na música experimental, explorando técnicas estendidas na guitarra e a manipulação de resíduos sonoros. Stenio Freitas, artista plástico e DJ, refletiu sobre a ocupação urbana em Brasília, destacando a estética agressiva e os desafios da produção independente. Isadora Almeida, artista multidisciplinar, discutiu a criação de atmosferas multisensoriais a partir da interação entre som e imagem, em obras que incluem vídeo, pintura e poesia. Henrique Vaz, acadêmico e performer, trouxe à tona questões sobre o impacto sociotécnico da informação digital e sua prática artística conhecida como "gambiologia."
Carolina Lima, a primeira aluna com deficiência visual a cursar Música na UnB, compartilhou sua jornada no estudo de partituras em braille, culminando em uma performance no Anfiteatro 9 da UnB. Max Maciel, Deputado Distrital, discutiu o hip-hop e a cultura periférica no Distrito Federal, enfatizando sua importância política e social. Tatiana Catanzaro, compositora e professora, abordou as influências da música espectral e tecnocientíficas em suas composições, além de explorar a psicoacústica. Silvia Viana, socióloga, analisou a cultura e o consumo na indústria cultural, com foco nos rituais de alienação e a influência da pandemia. Com essas entrevistas, o programa trouxe uma rica diversidade de vozes e experiências, proporcionando reflexões profundas sobre arte, música e sociedade.Produzida sob o selo Dobradiça Records, a série contou com uma equipe de 28 profissionais dedicados, cujos trabalhos foram financiados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). A equipe se esforçou para trazer diálogos profundos e de alta qualidade, destacando personalidades relevantes e abordando temas pertinentes à comunidade, partindo do questionamento: Qual é o espaço de partilha da arte onde vivemos?
Todos os episódios da série estão agora disponíveis no canal da Dobradiça Enferrujada no Youtube para você maratonar ou ouvir enquanto dirige, malha ou cuida da sua casa:
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