top of page

Projeto Vivências Inclusivas usa a fotografia como recurso de comunicação para PCD


A inclusão social pode acontecer de várias formas. Para Juliana Peres, conhecida carinhosamente como “Juju Peres”, a arte sempre esteve presente no seu dia a dia.


Diagnosticada com atrofia cerebral e disritmia cresceu em uma família de fotógrafos, comunicadores e produtores culturais, sendo sempre muito incentivada ao desenvolvimento educacional, artístico e profissional como forma de inclusão social. E foi nessa vivência que ela se inspirou para idealizar e realizar o projeto “Vivências Inclusivas”, que tem como principal objetivo usar a fotografia como uma oportunidade de socialização para pessoas com diferentes tipos de deficiências.


O projeto, que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC DF, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF - SECEC, está alinhado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com foco no ODS 10, que trata da redução das desigualdades, utilizando-se de atividades lúdicas e artísticas para incluir pessoas com deficiência e conscientizar a sociedade sobre as diferenças entre os indivíduos.


A programação do “Vivências Inclusivas” conta com oficinas de fotografia para pessoas com diferentes tipos de deficiência física e cognitiva, e saídas fotográficas para atividades práticas em trilhas ao ar livre e em contato direto com a natureza, como a Eco Trilha Pedra dos Amigos (Serrinha do Paranoá) e o Centro de Convivência do Parque Nacional de Brasília, sob supervisão do fotógrafo e guia turístico Alexandre Almeida. Ambos os trajetos oferecem acessibilidade e percurso facilitado para pessoas com mobilidade reduzida. Os registros fotográficos e atividades realizadas pelos participantes poderão ser acompanhados nas redes sociais (@vivenciasinclusivas) e site do projeto – www.vivenciasinclusivas.com.br - e farão parte de uma exposição que será realizada no mês de agosto dentro do Festival Mês da Fotografia.


Ao lado de Juliana, que além da idealização do projeto também assume a função de co-instrutora das oficinas está a fotógrafa e educadora Isabella Gurgel, responsável por ministrar as oficinas, coordenar os processos pedagógicos e auxiliar na comunicação acessível com os alunos. Isabella tem no currículo trabalhos de arte-educação para surdos, utilizando a fotografia como ferramenta de ensino-aprendizagem, além de conhecimentos em libras- linguagem de sinais. O fotógrafo e cinegrafista Cristiano Costa, que também é PcD, é o responsável pelo registro de imagens das atividades do projeto e edição de conteúdos multimídia para as redes sociais.


“O Vivências Inclusivas é uma prova que através da fotografia, podemos incluir mais pessoas com deficiência em atividades culturais, e possibilitam aos PcDs novas formas de se comunicarem”, afirma Juju que está entusiasmada com a realização do seu primeiro projeto cultural aprovado no FAC.

Comments


bottom of page