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Projeto resgata a história do rock de Brasília com tecnologia, arte e educação


O projeto 1KG de Rock pretende contribuir no resgate, preservação e disseminação da rica história do rock de Brasília, conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais. A iniciativa visa investigar as origens do chamado "rock candango" por meio de pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 60 e 70.

A proposta se desdobra em três frentes principais: o website https://historiadorockdf.com.br/ com informações sobre a história do rock de Brasília, desde a sua inauguração, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho, O CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois. 

As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade.

“O objetivo é criar essa interação entre a cultura rock, a cultura gamer, a ciência e a educação, visando enriquecer a experiência desses estudantes da rede pública de ensino do DF. O rock, como estilo de vida, é uma imensidão de conhecimentos e experiências, ao longo de décadas de uma diversidade de pessoas que ajudam a humanidade a ser mais humanizada, ao qual vêm se tornando cada vez mais necessário ser levado às escolas”, afirma Geldo Araújo, professor da Secretaria de Educação do DF e idealizador do projeto 1Kg de Rock 

O público-alvo abrange estudantes da rede pública com interesse em música, cultura e arte; músicos e bandas locais — desde artistas consagrados a novos talentos da cena underground e entusiastas do rock de todas as idades, além de educadores e instituições de ensino que poderão usar o material como ferramenta pedagógica. Outra iniciativa é um espaço para as bandas também contarem essas histórias com um simples cadastro no site. 

A iniciativa surge como uma ponte entre passado e presente, valorizando a importância do rock brasiliense como movimento cultural e político, e propondo um olhar moderno e acessível sobre essa história que continua viva, pulsando nos palcos alternativos da cidade.

“A pesquisa foi dividida em 2 etapas, a busca bibliografia que abordasse o assunto da história do rock de Brasília nos anos 60 e 70 e isso eu tirei de duas fontes principais, o livro da Fátima Bueno, que chama “Do Peixe Vivo à Geração Coca Cola”, e a tese de doutorado, do Clodo Ferreira. E depois, na segunda etapa, eu fiz entrevistas. A própria Fátima foi uma das entrevistadas, além do Marcos Pinheiro, que é o fundador do programa Cult 22, o Paulo Kauim que é autor do livro sobre o Teatro Rola Pedra e com o Ari de Barros, fundador do Ferrock” explica a pesquisadora Nina Puglia. 


SERVIÇO

Projeto 1KG de Rock - A história do rock de Brasília 

Redes sociais: @1kgderock 



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