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O Auto da Compadecida 2: nostalgia, humor e uma nova jornada de João Grilo e Chicó

Após 25 anos de espera, O Alto da Compadecida 2 chegou aos cinemas como uma sequência aguardada de uma das maiores obras do cinema brasileiro. O filme traz uma mistura de nostalgia e previsibilidade, resgatando cenas e elementos que remetem diretamente ao primeiro longa, lançado em 2000. Ainda que tenha momentos interessantes, a produção deixa a sensação de estar revendo a mesma história, apenas contada de forma diferente.


Um dos pontos altos do filme são os diálogos entre os personagens, que continuam cativantes, divertidos e, em certos momentos, emocionantes. Porém, comparado ao primeiro, o impacto é menor. A trama perde força ao repetir fórmulas e, embora tenha boas intenções, algumas cenas exageram na crítica social, o que pode soar forçado em determinados momentos.


No aspecto visual, os cenários merecem destaque. A direção de arte aposta em um estilo que muitas vezes lembra o ambiente teatral, oferecendo ao espectador uma experiência imersiva e nostálgica. Essa escolha estética, combinada com o tom leve e descontraído do roteiro, faz com que o filme mantenha sua essência de humor e simplicidade.


Apesar de não alcançar o mesmo sucesso e impacto do original, O Alto da Compadecida 2 é uma obra divertida e que proporciona momentos agradáveis. É um filme que vale a pena ser assistido, especialmente por aqueles que têm carinho pelo primeiro. No entanto, cabe ao espectador tirar suas próprias conclusões sobre esta nova aventura de João Grilo e Chicó.

NOTA: 👍👍👍👎👎

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