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Março Azul: conscientização e prevenção contra o câncer colorretal


Boa tarde, Rodrigo:

Tudo bem? Agora em Março temos a campanha Março Azul que fala sobre a conscientização e prevenção contra o câncer colorretal. O seu objetivo é aumentar o diagnóstico precoce e garantir mais qualidade de vida aos pacientes e ampliar a margem de cura.

Gostaria de oferecer o coloproctologista Danilo Munhóz para falar sobre o assunto. Ele acredita que disseminar o assunto é um dos passos fundamentais. Até pouco tempo quase não se falava sobre o assunto e ele começou a ser difundindo depois que a artista Preta Gil começou a falar sobre o seu processo de diagnóstico, tratamento e cura.

Abaixo segue o release para avaliação.

Abraços

Março Azul: conscientização e prevenção contra o câncer colorretal


Aumentar o diagnóstico precoce, garantir mais qualidade de vida aos pacientes e ampliar a margem  de cura, esses são os principais objetivos da campanha, promovida pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), em 2025


Março é internacionalmente reconhecido como o mês dedicado à conscientização sobre o câncer colorretal, uma das neoplasias mais comuns e letais no mundo. Este ano, a Campanha Março Azul, promovida pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia, adota o tema "Chegou a Hora de Salvar a Sua Vida". O objetivo é reforçar a importância dos exames para a detecção precoce a partir dos 45 anos, alinhando-se a recomendações de entidades internacionais, como a American Cancer Society


O câncer colorretal compromete o cólon e o reto, partes cruciais do sistema digestivo encarregadas da absorção de água e nutrientes, além da eliminação de resíduos. O desenvolvimento deste tipo de câncer frequentemente tem origem em pólipos, pequenas formações benignas que se formam na parede interna do intestino grosso e podem evoluir para tumores malignos ao longo do tempo. Ele pode acometer tanto homens como mulheres. 


“A doença pode apresentar uma variedade de sintomas, embora, em suas fases iniciais, muitas vezes não cause nenhum sintoma perceptível. Entre os sinais de alerta mais comuns estão alterações persistentes nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação inexplicáveis, sensação de que o intestino não esvazia completamente, presença de sangue nas fezes ou sangramento retal, dores abdominais persistentes, cólicas ou desconforto, e uma sensação geral de fadiga ou fraqueza", explica o coloproctologista Danilo Munhóz. 


Além disso, a perda de peso inexplicada pode também ser uma indicação. É importante que as pessoas estejam atentas a essas manifestações e busquem orientação médica, especialmente se apresentarem fatores de risco como idade avançada, histórico familiar da doença, dieta pobre em fibras e rica em gordura, sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de álcool ou tabaco. A detecção precoce, por meio de exames de rastreamento como a colonoscopia e o teste de sangue oculto nas fezes, é crucial para o tratamento eficaz e aumento das chances de cura.


A prevenção é uma estratégia crucial na luta contra o câncer colorretal. Na literatura médica, há cada vez mais evidências do aumento significativo de novos casos de câncer do intestino entre pacientes com menos de 50 anos, e a mortalidade nessa faixa etária também tem aumentado. Sendo assim, diversas sociedades no mundo passaram a recomendar os exames de diagnósticos mais cedo, aos 45 anos. “Alarmantemente, 65% dos casos no país são diagnosticados em fases avançadas. No entanto, quando identificado precocemente, o câncer de intestino pode ter até 90% de chance de cura", continua o coloproctologista.


O tratamento varia conforme o estágio em que a doença é diagnosticada. Nas fases iniciais, a cirurgia é frequentemente a primeira opção, podendo envolver a remoção do tumor através de técnicas, preferencialmente, minimamente invasivas. Em estágios mais avançados, a cirurgia pode ser combinada com quimioterapia e/ou radioterapia para reduzir o tamanho do tumor antes da operação ou para eliminar células remanescentes após a cirurgia. 


Em caso de metástase, quando ele se espalha para outras partes do corpo, a quimioterapia sistêmica é frequentemente usada como tratamento principal para controlar o crescimento do câncer e aliviar sintomas. Outras abordagens, como terapias-alvo e imunoterapia, podem ser recomendadas dependendo das características moleculares do tumor, proporcionando um tratamento mais personalizado. Além disso, o acompanhamento multidisciplinar é essencial em qualquer fase da doença, garantindo suporte para o controle de sintomas, efeitos colaterais do tratamento e melhora na qualidade de vida do paciente.


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