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Lançamento coleção dramaturgia holandesa no Cena Contemporânea

O Cena Contemporânea acolhe mais uma etapa da terceira edição do Projeto de Internacionalização de Dramaturgias, idealizado pela produtora Márcia Dias e realizado em parceria com o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil e a Editora Cobogó. Desta vez, o projeto se dedica à Dramaturgia Holandesa. No dia 12 de novembro, às 17h30, na Sala Marco Antonio Guimarães do Espaço Cultural Renato Russo, será possível conhecer a obra No Canal à Esquerda”, do autor holandês Alex Van Warmerdam, através de uma leitura dramática que é resultado da residência artística com a atriz, diretora e tradutora brasileira Giovana Soar. A leitura marca o lançamento da coleção Dramaturgia Holandesa em Brasília.

 

O Projeto de Internacionalização de Dramaturgias busca expandir as fronteiras das artes cênicas brasileiras, provocando um intercâmbio de experiências. A cada edição, encenadores brasileiros são convidados a fazer a tradução de uma obra teatral contemporânea e, posteriormente, dirigir uma leitura dramática do texto na programação de um dos festivais que integram o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil. Foi assim em 2015, com textos espanhóis, e em 2019, com autores franceses. Agora, o projeto constrói uma parceria com os Países Baixos.

 

A ideia é suprir uma carência histórica de acesso às dramaturgias contemporâneas no Brasil e levar a obra de dramaturgos brasileiros a outros países. Para esta edição da “Coleção Holandesa”, que contou com o precioso apoio do Performing Arts Fund NL e do Dutch Foundation for Literature, foram convidados importantes nomes do teatro brasileiro para fazer a tradução dos textos: A nação, de Eric de Vroedt, traduzido por Newton Moreno; No canal à esquerda, de Alex van Warmerdam, traduzido por Giovana Soar; Planeta Tudo, de Esther Gerritsen, traduzido por Ivam Cabral e Rodolfo García Vásquez; Eu não vou fazer Medeia, de Magne van den Berg, traduzido por Jonathan Andrade; e Ressaca de palavras, de Frank Siera, traduzido por Cris Larin. Os livros lançados pela Editora Cobogó estarão à venda no Espaço Cultural Renato Russo.

 

O Cena Contemporânea participa do projeto desde a primeira edição, acolhendo, em 2015, a leitura de um texto de Angélica Lidell – “Cachorro morto na lavanderia: os fortes”, com tradução e direção de leitura de Beatriz Sayad. Em 2019, foi a vez de o projeto disponibilizar texto de dramaturgia francesa e o Cena apresentou leitura dramática do texto “Pulverizados” (Pulvérisés), da autora francesa Alexandra Badea, com tradução e direção de Márcio Abreu.

 

O CENA CONTEMPORÂNEA tem direção geral de Guilherme Reis e o patrocínio oficial da Petrobras e do Ministério da Cultura, através do Programa Petrobras Cultural e da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

 

SOBRE A PETROBRAS - A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa e inclusiva.

 A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem para cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.

 

SOBRE O NÚCLEO DOS FESTIVAIS INTERNACIONAIS DE ARTES CÊNICAS – Coletivo que integra o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – FIAC BAHIA, Festival Internacional de Londrina – FILO, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT Rio Preto, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo – MITsp, RESIDE - FIT/PE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco e Travessia - Festival Internacional de Artes Performáticas. Desde 2003, eles, vêm formando uma rede por onde circulam milhares de espetáculos e ações pelos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.

 

LEITURA DRAMÁTICA

 

Em formato de residência artística, a atriz e diretora Giovana Soar vai dirigir um grupo de atores e atrizes de Brasília na leitura de “No canal à esquerda”, premiado em 2011 com o Taalunie Toneelschrijfprijs, importante prêmio holandês de dramaturgia. A obra apresenta uma distopia tão cruel quanto inspiradora que, ambientada num futuro em que restaram apenas duas famílias brancas, reflete sobre o mundo em que queremos viver. O autor Alex Van Warmerdam é diretor de teatro e cinema, escritor, pintor, compositor e ator e disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes como realizador do filme “Bergman” (2013).

 

Para compor o elenco da leitura dramática foram convidados atores/atrizes e diretores/diretoras com trajetória consolidada no teatro. Miriam Virna, Marília Santos, William Ferreira, Sérgio Sartório, Gabriel Haeser e Fábio Aurélio Garcia darão vida aos integrantes das famílias Meyerbeer e Bouman, habitantes de um pseudofuturo, que nos colocam diante do questionamento: é esse o mundo que queremos construir?

 

LEITURA DRAMÁTICA E LANÇAMENTO EDITORA COBOGÓ

Dia 12/11 às 17H30 – Sala Marco Antonio Guimarães do Espaço Cultural Renato Russo

ENTRADA FRANCA

 

TEXTO – NO CANAL À ESQUERDA (BIJ HET KANAAL NAAR LINKS)

Dramaturgo: Alex Van Warmerdam

Tradução e direção: Giovana Soar

Elenco: Miriam Virna, William Ferreira, Marília Santos, Sérgio Sartório, Gustavo Haeser, Fábio Aurélio Garcia

SINOPSE: Num contexto futurista, distópico e pós apocalíptico no qual reina a miséria, é a lei do mais forte que rege as relações humanas. Em cena, assistimos aos conflitos entre os Meyerbeer e os Bouman: as duas últimas famílias brancas do mundo. Elas se detestam e carregam um ódio que transcende gerações e do qual ninguém mais conhece a origem.

 

PARTICIPANTES

 

GIOVANA SOAR – TRADUÇÃO E DIREÇÃO

Com bacharelado em Artes Cênicas, pela PUC/PR, fez licenciatura e mestrado em Teatro, na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. Como tradutora de francês integra o quadro de tradutores da Maison Antoine Vitez, da França. Entre 1999 e 2002, foi membro da equipe de Programação do Teatro Alfa de São Paulo. Entre 2003 e 2006, foi idealizadora da Mostra Coletivo de Teatro, dentro do Fringe no Festival de Curitiba. É Diretora Artística da Mostra Novos Repertórios, mostra de teatro Curitibano, desde 2017. Entre 2017 e 2022 foi também Curadora e Coordenadora da Mostra Interlocuções dentro do Festival de Teatro de Curitiba. Desde 2023 está Curadora da Mostra Lucia Camargo do Festival de Curitiba. Foi integrante da companhia brasileira de teatro, onde atuou como atriz, tradutora e produtora. Dentro da companhia brasileira dirigiu os espetáculos: A Viagem (2009) e A Cidade sem Mar (2016) em parceria com Nadja Naira, e o áudio-drama “Luto” (2020). Em 2019, dirigiu a remontagem do texto “Apenas o fim do Mundo”, em parceria com o diretor paulista Luis Fernando Lubi Marques, com o grupo recifense Magiluth. Desde 2024 integra a equipe de jurados do Prêmio Shell de teatro da categoria "Destaque nacional".

 

ELENCO

 

MIRIAM VIRNA – Premiada artista cênica, atua em diversas funções no teatro e na música. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, tem se firmado como diretora teatral, embora também se dedique à atuação, à produção de canções, escrita de roteiro e adaptações teatrais.

 

WILLIAM FERREIRA - Bacharel em artes cênicas pela UnB, diretor, ator, performer, bailarino profissional além de atuar como cenógrafo e figurinista. Atuou com grandes mestres da dança e do teatro no Brasil e no exterior. Fez várias participações em novelas e minisséries e integrou o elenco de filmes com trajetória nacional e internacional.

 

MARÍLIA SANTOS – Nascida em São Paulo e formada em Ciências Sociais, trabalhou no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), de Antunes Filho, durante quase uma década. Dedica-se ao teatro e à literatura. É colaboradora da Velha Companhia/SP e da companhia Setor de Áreas Isoladas/Brasília.

 

SÉRGIO SARTÓRIO - Ator e diretor desde 1998. Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes, fundou a Cia. Plágio de Teatro na qual atua e dirige há 17 anos, tendo montado 15 espetáculos. Ator com grande trajetória no cinema, acumula 23 prêmios pelo Brasil.

 

GUSTAVO HAESER - Ator, diretor, produtor e dramaturgo. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e cofundador do Grupo Tripé. Foi idealizador dos projetos Conecta, Mapa da Cena, Prêmio Web de Teatro do DF, Cenas de uma Década: Teatros de grupo do DF, GARRA, entre outros.

 

FÁBIO AURÉLIO GARCIA - Ator, músico, fotógrafo, pesquisador e preparador de elenco. Técnico em teatro pelo PRONATEC, atualmente finaliza graduação em Artes Cênicas pela UnB. Tem formação em interpretação teatral pelo CAC - Teatro O Bando, de Portugal. É cofundador do Coletivo Organa de teatro.

 

PROJETO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE DRAMATURGIAS – COLEÇÃO HOLANDESA

Idealização, Direção Artística e de Produção: Márcia Dias

Coordenação de Produção: Paula de Renor

Comunicação: Felipe de Assis

Coordenação Geral Brasil: Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil

Coordenação Geral Holanda: Anja Krans

Editora: Cobogó

Consultoria de Tradução: Mariângela Guimarães

Realização: Buenos Dias Projetos e Produções Culturais

 

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CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA

Direção geral: Guilherme Reis

Coordenação administrativo-financeira: Michele Milani

Direção de produção: Gui Angelim

Direção artística: Carmem Moretzsohn

Curadoria: Guilherme Reis

Colaboração curadoria: Daniele Sampaio

Assistente da direção geral: Clara Nugoli

Coordenação técnica: Lidianne Carvalho

Coordenação de Comunicação: Michele Milani e Cena Promoções

Assessoria de imprensa: Objeto Sim

 

Patrocínio Oficial: Petrobras

Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução


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