Hypnotic - Ameaça Invisível: um filme tão ruim que talvez você precise de hipnose para esquecê-lo
Você já se deparou com aqueles filmes que prometem inovação, desafiam sua mente com inúmeros plot twists, mas, no final, acabam se tornando uma verdadeira bagunça? Se não, Hypnotic - Ameaça Invisível é um exemplo notório disso. Apesar de apresentar a hipnose como elemento central da trama, o filme se desvia para um território mais próximo dos "X-men" do que de uma história coesa, e isso, definitivamente, não é um elogio.
A narrativa gira em torno de um detetive, terrivelmente interpretado por Ben Affleck, cuja filha foi sequestrada, e mesmo após anos, nunca encontrou pistas sobre seu paradeiro. Ao investigar um novo caso, o detetive descobre que o suspeito é um poderoso hipnólogo, ligado ao desaparecimento de sua filha. Em busca de respostas, ele se une a uma médium, interpretada por Alice Braga, para enfrentar o hipnotizador suspeito, capaz de controlar as pessoas apenas com o olhar ou palavras-chave, sem qualquer embasamento científico plausível.
A bizarrice atinge níveis extraordinários quando o detetive descobre que também possui esse estranho poder e, mais adiante, percebe que tudo que vivenciou até então foi uma simulação hipnótica. Além disso, Diana Cruz, a médium, está envolvida com a organização de hipnóticos malignos, e eles estão atrás do detetive porque ele esconde a hipnótica mais poderosa do mundo, que é, sem surpresa nenhuma, sua filha com Diana.
O final é tão anticlímax, que ainda tentaram encaixar uma pista para uma possível continuação. Só espero que o diretor Robert Rodriguez sofra uma lavagem cerebral e esqueça essa ideia para sempre.
Nota: 👍👎👎👎👎
O cara que trabalha comigo falou que esse filme é nota 9.5/10