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Festival Na Praia 2019 apoia campanha Superfissurados


Projeto brasiliense mobiliza artistas em prol dos direitos dos portadores de fissura labiopalatina

#TudoComeçaComUmSorriso. O Na Praia, complexo de entretenimento em Brasília aberto até 08 de setembro, acredita nessa máxima e, por isso, a organização do projeto se mobilizou e abraçou a campanha de conscientização da fissura labiopalatina. Por meio de sua rede de contato com artistas e bandas que são formadores de opinião, o Na Praia tem engajado celebridades de relevância nacional na luta pelos direitos dos portadores dessa anomalia com a campanha digital #TudoComeçaComUmSorriso.

Desde junho, o Na Praia já apresentou a iniciativa e mobilizou diversos artistas, como Iza, Xand Aviões, Léo Santana, Luan Santana, Zé Neto e Cristiano, César Menotti e Fabiano, Saulo, Felipe, da Banda Eva. Todos gravaram mensagens para o perfil @superfissurados, nome que faz analogia aos super-heróis. Assim, a campanha ganha visibilidade e apoio da sociedade, principalmente de quem não tem familiaridade com o assunto. A cantora Iza pediu para participar de ação quando voltar a Brasília, enquanto a dupla Zé Neto e Cristiano subiu ao palco para o show Na Praia com a camiseta da campanha e falou sobre a causa.

Bruno Sartório, diretor do Na Praia que está pessoalmente envolvido com a iniciativa, conta que os artistas ficam sensibilizados e se mostram receptivos e solidários. “Por meio dos artistas, conseguimos alcançar público amplo, de nível nacional. Através dessas mensagens, realizamos um reforço positivo com a comunidade-fissurados. Queremos chamar a atenção das autoridades para a necessidade de investimentos nesse tratamento, equipando hospitais e incentivando a especialização do corpo médico”, finaliza Sartório.

A conscientização é o 1º passo na luta pelos direitos de quem porta essa anomalia, destaca Roberta Fernandes, coordenadora da campanha: “Estamos muito felizes com o apoio do Na Praia e com a participação dos artistas. Cada pessoa que se mobiliza amplia a visibilidade da nossa causa. Muitos portadores não conseguem sequer realizar a cirurgia primária e ficam com comprometimentos na fala, audição e na inclusão social. A sociedade desconhece o problema, desconhece o tratamento e o fato de que com a reabilitação, essas pessoas têm uma vida normal. Existe muito preconceito, principalmente pelo fator estético".

Dr Marconi Delmiro, coordenador do serviço fissurados do HRAN e presidente da ABRAFIS, explica que a parte mais delicada acaba sendo a dificuldade de inclusão social. “Por causa da aparência, muitas crianças são abandonadas pelas famílias, não conseguem ter amigos e nem frequentam a escola. Em uma tribo do Parque Nacional do Xingu, por exemplo, recém-nascidos chegam a ser sacrificados”, lamenta Delmiro. 

A campanha #TudoComeçaComUmSorriso é liderada por voluntários da Associação Brasiliense de Apoio ao Paciente Fissurado (ABRAFIS) e conta com o apoio da Smile Train Brasil, ONG internacional que há 20 anos presta assistência a pacientes com fissuras e está presente em 86 países. Saiba mais em https://www.instagram.com/superfissurados/


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