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Espetáculo “Se Eu Fosse Eu - Clarices” retorna em março para celebrar o Mês das Mulheres


As atrizes e diretoras Camila Guerra, Juliana Drummond e Rosanna Viegas, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), foram recentemente indicadas ao Prêmio Sesc Mais Cultura 2024 nas categorias Direção e Atriz Destaque por este trabalho. Juntas, elas conceberam um espetáculo que homenageia todas as mulheres por meio de recortes da obra de Clarice Lispector (1920-1977). Intitulado “Se Eu Fosse Eu – Clarices”, o projeto mergulha na profundidade do universo feminino, explorando suas nuances e contradições.

Após dois anos de sucesso de público, a peça retorna aos palcos em um novo local, justamente no Mês das Mulheres. As apresentações ocorrerão de 13 a 16 de março e de 20 a 23 de março, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), com sessões de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 40 (meia entrada), e doadores de um pacote de absorventes têm direito ao desconto. Os ingressos antecipados estão disponíveis no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/se-eu-fosse-eu-clarices/2830332.

 O espetáculo não é recomendado para menores de 18 anos. Mais informações podem ser encontradas no Instagram: @claricescriativas.

 Recortes de Clarice Lispector

O trabalho foi construído a partir de uma série de laboratórios e vivências pessoais e sociais das artistas, que selecionaram três contos da autora: “O Ovo e a Galinha”, “Perdoando Deus” e “Miss Algrave”. Essas obras, atemporais e profundas, exploram questões femininas, como a maternidade, a fé, o desejo, a opressão e o assédio, contribuindo para a reflexão e emancipação da psique feminina.

Camila Guerra, destaca: “São temas tão latentes na vida das mulheres que, muitas vezes, só emergem após um redemoinho de devaneios e contradições. A mulher é um ser ambivalente, ainda pouco protagonista nas narrativas oficiais, geralmente escritas por homens. Seus contrastes particulares muitas vezes são incompreendidos, demonizados ou deslocados, assim como os tabus que cercam seu corpo: o sangue menstrual, os hormônios, a maternidade amada e sofrida, a descoberta do prazer, entre outros.”

Juliana Drummond complementa: “Clarice é libertadora. Sua voz é necessária para desvendar os caminhos misteriosos do mundo feminino.” Já Rosanna Viegas finaliza: “É dialogando e se espelhando no teatro que as mulheres se reconhecem em suas próprias trajetórias, por vezes tortuosas.”

 Sobre a Agrupação Teatral Amacaca (ATA)

A ATA iniciou suas atividades em 2009, a partir de uma disciplina oferecida pela Universidade de Brasília (UnB) e ministrada pelo professor, diretor e encenador Hugo Rodas. O grupo tem como foco principal a descoberta de novas formas de dramaturgia, explorando a voz, o corpo, gestos, instrumentos musicais e ritmos. Em 2011, o coletivo de artistas e pesquisadores se consolidou como um grupo fechado, sob a orientação de Rodas.

 “Se Eu Fosse Eu – Clarices” traz à cena um espetáculo que não apenas celebra Clarice Lispector, mas também convida o público a refletir sobre as múltiplas dimensões da existência feminina. Uma oportunidade única para mergulhar na obra de uma das maiores escritoras brasileiras e celebrar a força e a complexidade das mulheres.

 Serviço:

Espetáculo “Se Eu Fosse Eu-Clarices” volta em cartaz no Mês das Mulheres

 Local: Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)

Datas: 13 a 16 de março e 20 a 23 de março de 2025

Quinta a domingo

Horário:  Quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h        

Ingressos: R$ 40,00 (meia)           

Doadores de um pacote de absorvente pagam meia entrada.

Não recomendado para menores de 18 anos

Mais informações:

Instagram: @claricescriativas e @agrupacaoteatralamacaca

Produção: (61)998422-7194


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