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Em dezembro, nomes do teatro brasiliense são homenageados pelo Grupo Tripé


O Grupo Tripé tem se dedicado a construir pontes com diferentes setores das artes no Distrito Federal. Já realizou o Prêmio Web de Teatro, organizou seminários, oficinas e agora estreia uma websérie e um podcast, em que entrevista personalidades das artes cênicas.

 

Em meio à abundância de conteúdos digitais, é crucial destacar e difundir o patrimônio cultural brasileiro — tanto o tangível quanto o intangível — nas plataformas digitais. Nesse contexto, o Grupo Tripé enxerga a necessidade de promover ações que tragam diversidade de vozes, histórias e olhares, aproximando gerações distintas. A criação dessa série, que homenageia profissionais das Artes Cênicas do DF com mais de 50 anos, surge como uma maneira de registrar digitalmente a trajetória desses artistas e preservar a riqueza do teatro nacional.

 

Com essa iniciativa, o Grupo busca interromper dinâmicas de esquecimento, resgatando e compartilhando a memória desses artistas nas redes digitais. Escolher esses canais é uma decisão estratégica: além de amplamente acessíveis, são um meio eficaz de alcançar um público jovem e estimular novas conexões, ao oferecer referências de artistas com longas trajetórias. Nesta primeira temporada, uma equipe diversificada de apresentadores com atuação forte no teatro do DF participa das entrevistas, contribuindo para a troca e valorização da memória cultural.

Para Gustavo Haeser, coordenador geral do projeto e co-fundador do Grupo Tripé, estar somando com outros artistas na equipe foi crucial para chegar ao resultado esperado.


“Montamos uma equipe incrível, profissionais maravilhosos que foram comprando a ideia e entendendo o propósito genuíno de entregar um produto que fosse de qualidade impecável, mesmo que com um financiamento bem restrito pro tamanho do que realizamos. As artistas de Brasília e de todo o Distrito Federal merecem isso e muito mais, mais reconhecimento, estrutura, financiamento, apoio, formação, escoamento, inserção… A gente vai fazendo o que pode pra tentar diminuir todas essas lacunas profissionais.”

 

Para Ana Quintas, o podcast celebra o passado ao passo que vislumbra um futuro mais abundante pros artistas do DF. A co-fundadora do Tripé se emociona com a possibilidade de homenagear em vida 8 artistas tão importantes para a cena do DF:

 

“Poder registrar em áudio essas 8 vozes, essas 8 vidas que dão vazão a milhares de histórias e que juntas se conectam em uma história maior que é a do teatro feito no distrito federal foi uma forma que encontramos de escrever no e para o mundo a potência e a força da história do teatro da capital do nosso país." 

 

SAIBA MAIS SOBRE OS HOMENAGEADOS DE DEZEMBRO

 

MILTINHO ALVES é ator, iluminador, diretor, mamulengueiro e palhaço Pirulito. Com mais de 40 anos de carreira, trabalhou em “Pedro Malasarte”, criação coletiva e primeiro espetáculo do Grupo Retalhos. Em 1981, trabalhou em “Marechal Boi de Carro”, além de “Morte e Vida Severina”. Como técnico de luz e som, já trabalhou em espetáculos como “É Luxo Só” (1985), com Nicete Bruno e Paulo Goulart, “Cora Dentro de Mim”, de Lilia Diniz (2015), “Campo de Batalha”, de Aldri Anunciação (2015), entre outros. Com o Mamulengo Presepada, participou de diversos festivais no Brasil e na Argentina, como o Festival de Teatro Amador (1982). É diretor do espetáculo “Arte e Manha” do Mamulengo, com texto de Chico Simões. Trabalhou no espetáculo “A Lua Vem da Ásia” com o ator Chico Diaz, em 2011. Ministrou diversas oficinas de técnicas de iluminação no DF e GO, além de ter participado como Palhaço Pirulito de eventos em Olhos D’Água (GO) e no espetáculo “Hoje Tem? Tem Sim Senhor”.

 

CHICO SANT’ANNA iniciou sua carreira como ator profissional em 1980, ao lado de Bibi Ferreira, sob direção de Gianni Ratto, em “Gota d’Água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Em seu currículo constam espetáculos com diversos diretores, como Hugo Rodas, Antonio Abujamra, Sura Berditchevisky, Adriano e Fernando Guimarães, Guilherme Reis, Sergio Sartório, entre outros. Em 2011, prêmio de melhor ator, no Festival de Teatro do Rio de Janeiro – UVA e em 2016, o Prêmio SESC do Teatro Candango Especial, pelos 30 anos de carreira. Sua estreia no cinema aconteceu em 1994, no longa-metragem “Louco por Cinema”, de André Luis Oliveira. A partir daí, foi dirigido por Suzana Amaral, José Eduardo Belmonte, João Batista de Andrade, Geraldo Moraes, Marcio Curi, Mauro Giuntini, Jimi Figueiredo, Iberê Carvalho, Cibele Amaral e Jimi Figueiredo/Sérgio Sartório, entre outros. Em 2008, prêmio de melhor ator, pelo filme “Simples Mortais”, no Festival do Audiovisual de Pernambuco; em 2010. Recebeu o prêmio de melhor ator pelo filme “Cru”, no Festival de Cinema Guarnicê - São Luís do Maranhão e no Festival de Cinema de Maringá-PR. E em 2021, prêmio de melhor ator, pelo filme “Noctiluzes”, na Mostra Brasília do 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na TV Globo, participou de novelas como “O Rei do Gado”, “Cabocla”, “Velho Chico” e nos telefilmes “Fuga de Natal” e “A Flor da Idade”. 

 

CONECTA TRIPÉ

1ª TEMPORADA: Histórias que Inspiram

EPISÓDIOS: Todas as segundas-feiras, nas plataformas digitais www.grupotripe.com/conecta 



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