top of page

Benefícios do INSS terão reajuste de 4,77% em 2025

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão seus benefícios reajustados em 2025. Quem recebe acima de um salário mínimo terá um aumento de 4,77%, correspondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses. O reajuste começa a valer a partir de 1º de janeiro, conforme estabelecido na Portaria Interministerial MPS/MF nº 6.

Com a correção, o valor mínimo dos benefícios previdenciários – incluindo aposentadorias, pensões e auxílios – passa a ser de R$1.518. Já o teto do INSS sobe de R$7.786,02 para R$8.157,41. Os segurados começaram a receber os novos valores a partir de 3 de fevereiro. Aqueles que se aposentaram ou passaram a receber pensão ou auxílio em 2024 terão um reajuste proporcional ao tempo de concessão do benefício. 

"O reajuste é fundamental para minimizar os impactos da inflação sobre os segurados, mas ainda há um grande desafio para garantir um poder de compra adequado a essa parcela da população", destaca o presidente da Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias (ABRADEB), Raimundo Filho.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), destinado a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, também será de R$1.518. A mesma quantia se aplica à renda mensal vitalícia e às pensões especiais para os dependentes das vítimas da hemodiálise em Caruaru (PE). Já o benefício pago a seringueiros e seus dependentes, conforme a Lei nº 7.986/89, sobe para R$3.036.

O salário-família, concedido a segurados com baixa renda, terá cota de R$65,00 para aqueles cuja remuneração mensal não ultrapasse R$1.906,04.

Impacto do Reajuste

O reajuste busca preservar o poder de compra dos beneficiários do INSS, garantindo que seus rendimentos acompanhem a inflação. A medida afeta milhões de brasileiros que dependem dos benefícios previdenciários como principal fonte de renda e reforça a importância da atualização periódica para manutenção da qualidade de vida dos segurados.

Para o presidente da ABRADEB, o reajuste ainda não é suficiente para acompanhar o aumento do custo de vida. “Os aposentados e pensionistas enfrentam dificuldades diárias com despesas básicas, e esse percentual de reajuste não compensa totalmente a alta nos preços de produtos e serviços essenciais”, afirma. Ele reforça a necessidade de políticas públicas que garantam um aumento real nos benefícios e protejam os segurados contra perdas financeiras.


Comentarios


© 2025 por Rodac Comunicação Criativa

bottom of page