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Arte salva: objetos de arte em casa ajudam na saúde mental

A arte no Distrito Federal tem um papel fundamental na construção da identidade cultural, na promoção da diversidade e no fortalecimento do senso de pertencimento da população. Como sede da capital do Brasil, Brasília, o DF carrega uma história rica e singular, marcada pela arquitetura modernista, pelo planejamento urbano inovador e por uma vibrante cena artística que reflete a pluralidade de vozes e expressões do país.

A presença marcante da arte regional pode ajudar com a saúde mental. Segundo especialistas, é cada vez mais importante fazer uso estruturado da arte como ferramenta terapêutica. Possuir obras de arte sempre em casa ou no trabalho,sejam pinturas, esculturas ou fotografias, cria um ambiente que inspira, acalma e reflete a sua identidade.

Para se ter uma ideia, em 2024, o Distrito Federal registrou mais de 14 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais, com ansiedade e depressão liderando as causas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 15% dos trabalhadores no mundo sofrem de transtornos mentais, sendo que a ansiedade e a depressão estão entre as principais causas de afastamento. No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante, pois a taxa de afastamentos relacionados à saúde mental cresce a cada ano.

Quem vive de perto o universo das artes, como as galeristas Ariela Mansur e Natasha Szaniecki, sócias da galeria NATA Art&Design, localizada em Pinheiros, em São Paulo, tem muita história para contar sobre a importância da beleza, arte, design e cultura no dia a dia. Além de cuidar do espaço, elas também são colecionadoras e desde muito cedo tiveram contato com o prazer de conviver com diferentes expressões artísticas. 

“A arte tem o poder de evocar emoções e memórias. Mais do que isso, ela desperta sensações, e também nos ajuda a ressignificar e a navegar pelos labirintos da nossa existência", comenta Ariela Mansur. A amiga e sócia acrescenta, quase sem pensar: “A arte salva, independente do estado emocional”. 

Natasha Szaniecki é filha do renomado marchand Valdemar Szaniecki. "Eu cresci imersa no mundo da arte. Meu pai inaugurou sua galeria na década de 1950 com uma exposição individual de Di Cavalcanti, que contou com a presença de Tarsila do Amaral e Volpi. Esse amor pela arte está no meu sangue", lembra Natasha.


Uma obra muda tudo

A experiência das galeristas no dia a dia com clientes de perfis e gostos diversos comprovam as teorias e os estudos de que ter arte em casa pode ser uma forma de expressar emoções que são difíceis de colocar em palavras. “Quando conversamos com as pessoas que visitam NATA Art&Design sempre buscamos entender algum detalhe além do seu gosto. Ajudamos cada um a enxergar do seu jeito como aquela obra pode representar alegria, tristeza, esperança ou qualquer outro sentimento pode ajudar a validar e processar essas emoções”, revela Natasha.

É neste atendimento cuidadoso que a galeria também se destaca. Além de promover um espaço com exposições regulares e difusão da arte contemporânea, elas apoiam os clientes em todo processo e mostram que colecionar arte é algo que está ao alcance de todos os interessados neste universo. 

“Não é preciso derrubar paredes para mudar um ambiente. Uma parede branca pode se transformar em um universo inteiro se receber a obra certa para aquele espaço e, em especial, para aquele momento. Percebemos, na rotina de curadoria de obras para clientes, que a arte que mais vale é aquela que liberta”, diz Ariela. 

Ficou curioso para conhecer a NATA Art&Design? A galeria está localizada na Rua Cristiano Viana, 401, em São Paulo, mas atende colecionadores de Mato Grosso e de todo o Brasil pelo WhatsApp (11) 991667-1082.


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