Apagão global cibernético causa riscos graves para empresas e cidadãos, alerta especialista em cibersegurança
O que antes era teoria, virou realidade. Nesta sexta-feira, 19 de julho, o dia amanheceu com a notícia de que grandes empresas suspenderam operações devido a problemas na atualização de softwares. Milhares de voos foram cancelados, milhões de pessoas foram afetadas diretamente, e serviços de saúde estão inoperantes, entre outros impactos.
Para Eduardo Nery, CEO da Every Cybersecurity and GRC, as empresas se movimentam lentamente em questões relacionadas à continuidade dos seus negócios, o que, em situações adversas, gera grande desgaste operacional e prejuízos milionários. Segundo ele, a situação de hoje já era esperada há anos, não especificamente por conta de uma falha em software de grandes empresas, mas por um apagão cibernético. “As empresas dependem de sistemas operacionais de uma única empresa que domina o mercado, e uma pequena falha pode afetar milhões de pessoas e milhares de empresas”, explica.
Eduardo destaca que a possibilidade de o problema ter sido causado por um ataque hacker não deve ser descartada e que as brechas de segurança podem ser exploradas enquanto as empresas estão focadas em entender a situação. “No Brasil, já temos um grande reflexo do que veremos ao longo do dia: grandes instituições financeiras estão com os sistemas fora do ar, além da bolsa de valores e serviços de transporte e saúde que poderão sofrer consequências. Não será surpresa se tivermos problemas de grandes proporções em infraestruturas críticas relacionadas a energia, água e outros serviços”, alerta Nery.
O especialista destaca também que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 85% das empresas governamentais não possuem um plano de continuidade de negócios, fato altamente preocupante em momentos que exigem uma boa gestão na continuidade das operações. “Estamos vendo claramente como grandes corporações estão reagindo neste momento, suspendendo operações críticas, como o cancelamento de voos e cirurgias em hospitais”.
Segundo Eduardo, é fundamental entender que o sistema Falcon, que está gerando esse problema, é instalado nos computadores dos usuários finais, o que agrava a situação. "Essa não é uma questão simples de resolver com uma atualização nos servidores”, esclarece, acrescentando, com preocupação: “certamente os cidadãos serão afetados, inclusive com riscos relacionados à saúde”.
Sobre o apagão
Nesta sexta-feira (19/07), o mundo acordou diante de um apagão cibernético global que afetou grandes empresas, causando interrupções em vários serviços, como trens, bancos e aeroportos. O que causou o apagão foi uma falha no sistema de antivírus Falcon da CrowdStrike, empresa que trabalha com a segurança de diversos sistemas operacionais do mundo, entre eles o Windows. O CEO da CrowdStrike se manifestou via Twitter afirmando que está trabalhando na correção da falha e que não se trata de um problema de segurança.
Sobre a Every Cybersecurity and GRC
A Every Cybersecurity and GRC é uma empresa de cibersegurança, líder em projetos de adequação a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. A empresa atua nacionalmente, com ênfase na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em projetos e soluções de governança e Gestão de Riscos e Compliance (GRC), Gestão de Continuidade de Negócios e com ampla atuação em segurança da informação.
Serpro (Serviços Federal de Processamento de Dados), ANA (Agência Nacional de Águas), TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) são algumas das instituições atendidas pela Every Cybersecurity and GRC atualmente.
Entenda a
Serviço: Every Cybersecurity and GRC Solutions
Telefone: (61) 3548-1994
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