Aluna do ensino à distância é selecionada para estágio na Suíça

Na tela do computador, Ângela Ramos leu, quase sem acreditar, um e-mail de um remetente que fica há mais de 9 mil km do Rio de Janeiro e que certamente vai transformar a sua vida acadêmica e profissional a partir de 2025. Aluna do curso de Ciência da Computação da Estácio, na modalidade EAD, moradora do bairro da Viga, em Nova Iguaçu, Ângela, de 25 anos, foi escolhida pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), que fica na Suíça, para participar do Programa Technical Student no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Organisation Européenne pour la Recherche Nucléair). Após a concorrência, entre diversos alunos de instituições de ensino superior de vários países do mundo, a estudante foi selecionada e ficará no exterior durante um ano. Ela inicia o estágio em janeiro de 2025 e fará parte do projeto que envolve a oportunidade de uma pesquisa remunerada com tecnologia internacional de ponta. O CERN é um dos principais centros de pesquisa científica do mundo, dedicado ao estudo das partículas fundamentais que compõem a matéria e do universo. Seu objetivo é avançar no conhecimento humano sobre a origem e estrutura do universo.
"O CERN é um dos principais centros de pesquisa científica do mundo, dedicado ao estudo das partículas fundamentais que compõem a matéria e o universo. Decidi por essa experiência fora do país, pois sabia que poderia agregar muito na minha carreira e também seria uma forma de conhecer novas culturas e praticar novos idiomas”, comenta Ângela.
A aluna da Estácio comenta ainda que estará inserida dentro de um dos grupos de TI com tecnologias como, Prometheus, Grafana, Kubernetes, InfluxDB, Scala, Python, entre outras. "Meu projeto envolve a migração de uma base de dados NoSQL e o desenvolvimento de uma aplicação que permitirá automatização de processos relacionados aos Dashboards utilizados por todo o CERN", afirma.
Um dos projetos mais famosos do CERN é o Grande Colisor de Hádrons (LHC), que inclui o detector ATLAS, onde foi descoberto o bóson de Higgs em 2012. O CERN também desenvolve tecnologias inovadoras, como Worldwide LHC Computing Grid (WLCG), uma rede global de processamento de dados que permite visualizar e analisar grandes quantidades de dados gerados pelos experimentos do LHC.
A aluna já participa do programa de iniciação científica da Universidade Estácio de Sá (PIBIC/UNESA), com bolsa, e a experiência com pesquisa na Suíça permitirá que ela desenvolva habilidades em novas ferramentas e tecnologias, colocando em prática o conhecimento adquirido em sua graduação.
“Ficamos muito orgulhosos com a oportunidade conquistada pela Ângela, aluna do EaD, o que demonstra a qualidade do nosso ensino e a contribuição da nossa instituição para a formação e transformação do futuro dos nossos alunos”, diz Flavio Murilo, diretor Nacional de Ensino da Estácio.
A educação a distância é um formato que abre portas e oportunidades. No Brasil, o EaD já representa 46% das matrículas de ensino superior, segundo o Censo da Educação Superior, permitindo que milhares de estudantes de diversas regiões e condições econômicas tenham acesso a uma educação de excelência. Ângela é prova viva desse impacto. Ao longo de sua graduação EaD, ela teve flexibilidade para participar de programas de iniciação científica (PIBIC/UNESA), com bolsa, e aproveitar o melhor da formação acadêmica sem renunciar à sua rotina e a outras atividades, conciliando a teoria com a prática e desenvolvendo um currículo que hoje a qualifica para um dos mais seletivos programas de pesquisa do mundo.
Comments