Aluna da escola Maple Bear desenvolve jogos que podem ajudar idosos com demência e Doença de Alzheimer
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Com o envelhecimento populacional em ritmo acelerado, iniciativas que promovem a interação entre diferentes gerações ganham cada vez mais relevância. Foi com esse propósito que a estudante Maria Eduarda Brum, da Maple Bear Sudoeste, ajudou a desenvolver jogos voltados para idosos, em um projeto da Rede Geronto - projeto que promove estudos e pesquisas que abordam os desafios do envelhecimento de forma integrada e colaborativa. A iniciativa, que busca estimular a comunicação e o vínculo entre os mais novos e os mais velhos, já foi testada tanto no Brasil quanto na Itália, com resultados positivos.
"O meu interesse em fazer jogos para idosos aconteceu com o acompanhamento das atividades da Rede Geronto. O projeto começou há dois anos, com um edital que tinha o objetivo de trabalhar com idosos, adolescentes e crianças".
O projeto utilizou jogos de tecido e de memória em cartas, avaliando suas contribuições para o estímulo cognitivo e a interação social, inclusive entre idosos com demência e Doença de Alzheimer. Na equipe de desenvolvimento, cada integrante desempenhou um papel diferente.
"Minha função foi desenhar os jogos sob a orientação do meu coordenador, enquanto minhas colegas testavam as mecânicas", detalha a estudante. O impacto foi além das expectativas. "Os resultados superaram o que eu esperava, conseguimos testar os jogos aqui no Brasil e também na Itália. Foi gratificante ver como eles realmente ajudam a unir gerações", destaca Maria Eduarda.
A estudante ainda fala sobre como a Maple Bear teve um papel essencial no apoio à iniciativa. "A escola sempre incentivou meus projetos desde 2020, e isso fez toda a diferença para que eu pudesse me envolver ativamente nesse trabalho", afirma.
Para a diretora da Maple Bear, Natália Rocha, a participação da aluna reflete a proposta pedagógica da escola. "Aqui estimulamos muito o protagonismo dos nossos estudantes. Mas também trabalhamos de forma transversal o processo artístico e o acolhimento para diferentes fases da vida, como o envelhecer. Temos muito orgulho da Maria Eduarda e de todos os nossos alunos. Queremos que eles ocupem o mundo", ressalta.
O estudo reforça que jogos intergeracionais são ferramentas poderosas para fortalecer laços, promover aprendizado mútuo e melhorar a qualidade de vida dos idosos. A iniciativa se soma a um movimento global que valoriza o envelhecimento ativo e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais nos jovens, criando uma sociedade mais conectada e inclusiva.
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