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A Linha da Extinção: uma aventura genérica que poderia ter saído diretamente para um streaming

O filme A Linha da Extinção, estrelado por Anthony Mackie e Morena Baccarin, apresenta uma premissa pós-apocalíptica pouco interessante, que acaba se perdendo em sua execução. A história se passa em um mundo devastado por criaturas monstruosas, semelhantes a insetos gigantes e blindados, que emergiram das profundezas da Terra para exterminar a humanidade. A única esperança de sobrevivência está nas montanhas, já que as criaturas não conseguem ultrapassar altitudes superiores a 2400 metros, não se sabe o porquê.


O enredo acompanha um pai desesperado que precisa descer das montanhas em busca de remédio para seu filho doente. Ele conta com a ajuda de uma amiga habilidosa no manejo de armas e uma cientista alcoólatra, cuja culpa pela morte da esposa do protagonista adiciona um drama extra à jornada.


A maior fraqueza do filme está em seus diálogos rasos e na falta de química entre os personagens. Apesar de Mackie e Baccarin serem nomes de peso, suas performances não conseguem salvar um roteiro carregado de clichês e soluções convenientes. As decisões narrativas, por vezes, beiram o absurdo, com momentos cruciais sendo resolvidos de forma simplória e apressada. Para o bem ou para o mal, o final ainda deixa uma porta aberta para uma continuação.


No fim das contas, A Linha da Extinção se assemelha mais a um produto feito sob medida para o streaming do que a uma obra cinematográfica memorável. Talvez seria melhor se fosse um filme para assistir no conforto de casa apenas para passar o tempo, do que perdê-lo indo ao cinema e ver uma obra genérica e sem emoção.


Nota:👍👍👎👎👎


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