A Geração Z e o boom dos apps de delivery; público entre 16 e 28 anos representa 51% dos consumidores
Com hábitos de consumo profundamente enraizados no digital, a geração Z busca conveniência, agilidade e personalização em suas compras — o que pode ter contribuído para impulsionar o crescimento exponencial dos aplicativos de delivery nos últimos anos. De acordo com o estudo da Ticket, marca de benefícios de alimentação, 40% dos brasileiros pedem comida via delivery e 11% fazem de um a dois pedidos por semana; mas, quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.
“No ritmo acelerado da vida moderna, onde cada minuto é disputado entre estudos, trabalho, lazer e conexões sociais, a Geração Z se destaca por encontrar maneiras de otimizar o tempo. A necessidade de conciliar tantos afazeres leva cada vez mais pessoas a trocar o fogão por refeições prontas entregues via delivery”, comenta Vinicius Valle, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
Para Vinicius, o boom dos apps de delivery reflete a preferência dessa geração por soluções que simplificam a vida cotidiana. A facilidade de uso, aliada a ofertas personalizadas e entregas rápidas, faz com que os aplicativos sejam a escolha natural para um público que cresceu cercado pela tecnologia. “Para muitos, a possibilidade de receber uma variedade de produtos — desde refeições prontas até itens de farmácia — com apenas alguns toques no celular é essencial”, explica.
Porém, essa ascensão dos apps também impõe desafios para as empresas. Para conquistar o público, as organizações precisam adotar estratégias que ressoem com os valores, expectativas e comportamentos desse grupo, como práticas sustentáveis, personalização da experiência do usuário, aprimoramento da comunicação digital, investimento em inovação tecnológica, entre outros.
“Com um poder de compra crescente e uma influência significativa no mercado, a GenZ está moldando o futuro do delivery. Startups e grandes players do setor estão investindo em tecnologias verdes, otimização logística e na criação de experiências de compra que vão além da simples entrega, buscando fidelizar esse público exigente e conectado. As empresas que conseguirem entender e atender às suas expectativas estarão mais bem posicionadas para capturar essa nova onda de consumidores, garantindo a relevância em um mercado competitivo”, pontua o especialista.Além disso, como a geração valoriza experiências customizadas e personalizadas, empresas de delivery precisam oferecer opções que se adaptem ao estilo de vida e preferências individuais, o que pode incluir desde escolhas alimentares específicas até opções de entrega mais flexíveis.
“As plataformas white label, por exemplo, podem ser um caminho para fornecer soluções tecnológicas prontas e personalizáveis, que permitem às companhias de diversos portes lançarem seus próprios aplicativos com funcionalidades avançadas e atenderem a necessidades específicas. Além disso, a flexibilidade desse modelo facilita a adaptação rápida às mudanças de mercado e preferências do consumidor, posicionando os negócios à frente das expectativas ao mesmo tempo que reduz custos e tempo de desenvolvimento”, finaliza.
Sobre a Gaudium
Gaudium, dona da Machine, é uma empresa de tecnologia criada em 2011 pelo cientista da computação Bruno Muniz e pelo engenheiro Ricardo Góes. Hoje, a startup é focada nos mercados de mobilidade e logística, e já participou de dois Programas de Aceleração Scale Up da Endeavor. Em 2024, foi destacada na lista do Estadão como uma das 100 empresas mais influentes em mobilidade no Brasil. Além da Machine, a empresa é dona do 55content, o principal portal de notícias sobre aplicativos de transporte e aplicativos de entregas do Brasil.
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